Saiba como as crianças podem se divertir com games,
smartphones e tablets com segurança
1.Não divida o seu tablet ou
smartphone com a criança. Deixe que ela use exclusivamente seu aparelho antigo,
por exemplo, apenas com os jogos de que gosta. Desative o wi-fi, as redes
sociais e o seu e-mail - que, nos aparelhos “touch screen”, podem facilmente
ser abertos por um toque. “Assim, ela não chega a conteúdos que não deveria
acessar. Libere outros conteúdos aos poucos, conforme a demanda da criança”,
explica a psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisa da Psic
ologia em
Informática (NPPI) da PUC-SP.
2.Combine com seu filho os
horários em que vai ele vai poder jogar games e equilibre o tempo dele com
outras atividades: brincadeiras no playground, passeios ao ar livre, lição de
casa e cursos extras. “Você pode achar que as crianças de hoje em dia são mais
espertas, mas isso não significa que são mais maduras emocionalmente”, explica
o psicólogo Marcelo Neumann, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
“Os joysticks e os teclados podem até estimular a coordenação motora, mas o
escorregador e o balanço do parquinho ajudam na psicomotricidade global”, diz.
3.Seu bebê pode se divertir com o
quebra-cabeças do iPad, mas a brincadeira não pode ser apenas virtual. Não
deixe de esparramar as peças coloridas pelo tapete e brincar com ele.
4.Apesar de ser irresistível usar
tablets e smartphones como “babás”, esse hábito deve ser evitado e usado como
exceção – como quando você precisa terminar um trabalho ou seu filho não fica
quieto no restaurante de jeito nenhum. Nessas ocasiões, também vale ter outras
opções à mão, como brinquedos, livros, papel e lápis de cor. Assim é possível
não exagerar no uso dos gadgets.
5.Avise também aos avós, tios e à
babá para que não façam o mesmo quando estiverem com a criança. O ideal é que
os aparelhos sejam ferramentas que você também possa acessar junto com a
criança – e não algo para distraí-la.
6.O Facebook define 13 anos como
a idade mínima para abrir uma conta. Mas seu filho mais novo insistiu e você
cedeu? Então, abra uma conta também e acompanhe as atualizações do perfil dele.
Explique que ele não deve adicionar quem não conhece, diga para não postar
fotos que identifiquem a escola (e o seu endereço) e não deixe que publique o
número de telefone. É preciso entender que a rede social é um universo público.
7.O maior motivo para seu filho
se cadastrar nas redes sociais são os jogos? Então, combine previamente como
será a diversão: se ele poderá comprar créditos no Candy Crush, por exemplo, ou
se vai apenas usar os recursos gratuitos.
8.O Instagram (rede social de
compartilhamento de fotos) é um pouco mais restrito. De qualquer maneira,
também é preciso ficar atento – já que, se o usuário não fechar a conta,
qualquer um pode seguir suas fotos. É possível abrir uma conta que pede
autorização antes de liberar um seguidor do seu perfil. E lembre-se: vai ser mais
uma tarefa checar os pedidos e fazer (ou não) a liberação. “Os pais precisam
entender que dá trabalho, sim”, diz Andrea.
9.Assim como você sabe os
desenhos animados que a criança assiste na TV, é preciso saber qual é o
conteúdo que ela acessa nos tablets. “É preciso garimpar entre tantas opções e
se informar sobre quais são os melhores”, diz Maria Claudia Brígido, criadora
do site iPad Família e mãe de Isabel, 4 anos.
10.Quer algumas indicações de que
tipo de apps procurar? Para os menores (de quatro a oito anos), Maria Claudia
indica cenas de fazenda com barulhos de animais, quebra-cabeças e desenhos para
colorir. Para os maiores de oito, segundo Maria Claudia, vale investir nos apps
para criar cenários e personagens, “tocar” guitarra ou piano e aprender outras
línguas.
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