Por: Renato Paiva
Fonte: Clínica da Educação
As férias escolares constituem uma pausa no ritmo acelerado
de aquisição de informação e conhecimentos. É familiar a todos os jovens alunos
ter que simultaneamente estudar para os testes, fazer os TPC’s e trabalhos de
grupo, entre todas as restantes responsabilidades.
As crianças não têm tempo para viver a infância e brincar,
sofrendo pressões para as quais ainda não estão preparadas e que podem
desencadear stress. Cada vez há menos espaço para a leitura, para o sonho, para
a música, para a dança, para o teatro, para a arte e para simplesmente brincar
e fantasiar.
As pausas letivas são um período de descanso e de lazer, mas
também de novas experiências, sendo importante que as crianças realizem
atividades que lhes permitam desenvolver as suas competências sociais,
artísticas e desportivas, que estimulem a sua criatividade, que aumentem a sua
autoestima e autonomia. “O brincar” ajuda a desenvolver a noção espacial e
corporal, a capacidade de solucionar problemas, a imaginação, entre tantas
outras competências essenciais para um desenvolvimento cognitivo saudável.
Existem inúmeras atividades que estimulam as crianças, as
com movimento, por exemplo, ajudam à oxigenação do cérebro provocando bem estar
físico e psicológico para, além disso, quando o jovem pratica atividades com
movimento faz representações mentais, sendo estas fundamentais para a
organização do raciocínio e construção do conhecimento.
É compensador apostar em atividades desportivas e culturais,
divertidas e ao mesmo tempo pedagógicas no período das férias escolares,
oferecendo outras vivências para além da rotina diária, estímulos para que a
criança possa conhecer mais lhe proporcionando desafios cognitivos e novas
“oportunidades de vida”.
É importante que a criança tenha a liberdade de explorar, de
conhecer, de experimentar novos desafios, de partir à aventura com novos amigos
e até eventualmente descobrir a sua vocação.
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