Por Renata Ribeiro
O Brasil já é o quarto país que mais acessa plataformas de ensino online. Esta semana, um seminário internacional discutiu em São Paulo o impacto e as possibilidades das novas tecnologias na educação.
Harvard, MIT e Stanford são ilhas de conhecimento, universidades renomadas e acessíveis para poucos. Isso pode mudar. É o que promete a tecnologia a serviço da educação.
O presidente da Edx, Anant Agarwal, veio ao Brasil para o seminário internacional de educação Transformar e diz qual é o diferencial da plataforma. “Os estudantes podem fazer cursos de algumas das melhores universidades do mundo. Cursos grátis de lugares, como por exemplo, de Harvard, de Berkeley, do MIT, e muitas grandes universidades de todo o mundo”, afirma.
A tecnologia pode ser a chave para democratizar a informação, concorda Jose Ferreira, criador da Knewton Adaptive Learning Platform, outro empreendedor da educação online. “A tecnologia hoje permite produzir e enviar conteúdo em vídeos de modo extremamente barato, de modo que podemos disponilbilizar os melhores professores a qualquer um, em qualquer lugar do mundo”, diz.
O ano passado foi o ano dos cursos online. A procura por aulas ministradas por vídeos de professores explodiu, principalmente nos Estados Unidos. Inspiradas nessas experiências internacionais, já surgem iniciativas no Brasil, empresas que nascem com o propósito de usar a tecnologia para a educação. Há mercado para isso.
Há menos de dois meses no ar, o Polinize tem 700 alunos atrás de conteúdo do Ensino Médio.
Os vídeos são inspirados no modelo criado por Salman Kahn, em que o professor dá aula em uma lousa virtual.
Simon Rampazzo, que está no segundo ano do Ensino Médio, é um usuário assíduo. “Nas videoaulas você pode parar, voltar, ver de novo, pode ver até dez vezes, se precisar, até entender”, afirma.
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