Por: Universia

No trabalho, publicado na revista Journal of Alzheimer Disease,
os cientistas identificaram os genes e as redes de sinais reguladas por esses
elementos que, por sua vez, controlam o processo de inflamação e a eliminação
de ß-amilóide, o principal componente das placas senis que se acumulam nos
pacientes diagnosticados com a doença.
Para isso, os cientistas isolaram os macrófagos de uma
série de amostras de sangue recolhidas de um grupo de pessoas afetadas pelo
Alzheimer. Os macrófagos são um tipo de célula do sistema imunológico que se
ocupam de “limpar” os resíduos de produtos no cérebro e em outras partes do organismo.
Essas células foram encubadas com ß-amilóide, o composto
formador de placas. No dia seguinte foram adicionadas formas ativas, tanto de
vitamina D3 como de DHA para que seu efeito sobre a inflamação e a absorção de
ß-amilóide fossem analisados.
O que os resultados mostraram foi que ambos os compostos
melhoraram a capacidade dos macrófagos para “engolir” o ß-amilóide. Além disso,
ficou provado que a combinação inibia a morte celular que é geralmente causada
por esse elemento. Porém, cada molécula usava receptores e vias de sinalização
diferentes para concluir essa tarefa.
Ainda existem, no entanto, muitas outras informações necessárias
para esclarecer essa ligação. Estudos anteriores identificaram dois grupos
distintos de pacientes com a doença. Seus macrófagos expressavam genes
diferentes e, assim, o efeito da vitamia D e do ômega-3 poderia ser diferente
dependendo do grupo afetado.
Um dos responsáveis pela pesquisa, Milan Fiala, lembra que
“é importante equilibrar cuidadosamente a suplementação com vitamina D3 e
ômega-3. Mas este é um primeiro passo para entender como e em que os pacientes
com Alzheimer podem viver melhor”.
Excelente matéria e é muito bom saber disso. Obrigado por compartilhar essa informação conosco.
ResponderExcluirDiogo, agradecemos por seu comentário. Confira outras informações legais aqui em nosso blog. Abraços!
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