A Polícia
Federal prendeu, na última terça-feira (13), 15 pessoas acusadas de fazer parte de uma quadrilha que há 10 anos fraudava
vestibulares de Medicina em faculdades privadas. De acordo com a investigação
da PF, o bando atuou em pelo menos 13 processos seletivos, em cinco estados -
São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Piauí e Goiás.
A polícia não revelou o nome dos integrantes das quadrilhas ou das faculdades envolvidas, mas garantiu que nenhum funcionário das instituições participou da fraude. Ainda não é possível precisar o número de estudantes que passaram nos vestibulares com a fraude, mas a PF tem o nome dezenas de pessoas que pagaram os R$ 60 mil cobrados pela quadrilha para conseguirem a aprovação no curso. Todos devem responder por estelionato.
A polícia não revelou o nome dos integrantes das quadrilhas ou das faculdades envolvidas, mas garantiu que nenhum funcionário das instituições participou da fraude. Ainda não é possível precisar o número de estudantes que passaram nos vestibulares com a fraude, mas a PF tem o nome dezenas de pessoas que pagaram os R$ 60 mil cobrados pela quadrilha para conseguirem a aprovação no curso. Todos devem responder por estelionato.
De acordo com o
delegado Nelson Edilberto Cerqueira, da PF de Araraquara (interior de São
Paulo), que conduziu a investigação, a quadrilha era liderada por um médico de
Goiânia. Durante a operação, denominada Arcano, foram apreendidos computadores,
documentos, agendas, equipamentos eletrônicos e dois revólveres.
Estudantes
recebiam as respostas por meio de pontos eletrônicos.
A
investigação concluiu que os estudantes recebiam as respostas das provas por
meio de pontos eletrônicos. Elas eram repassadas por alunos especialistas, que
faziam os vestibulares e saíam antes do horário limite. O resultado das
questões era enviado para uma central, em Goiânia, de onde eram repassadas aos
pontos dos vestibulandos.
Para
fazer todo esse esquema, a quadrilha funcionava com uma equipe dividida em
cinco células: os corretores, formados por alunos de cursinhos pré-vestibulares
que selecionavam os estudantes e pais interessados em pagar os R$ 60 mil para
participarem da fraude (a quantia só era paga com a aprovação do estudante); os
treinadores, profissionais que ensinavam os vestibulandos como usar os pontos
eletrônicos; os pilotos, professores de cursinho ou estudantes, especialistas
em determinadas matérias e respondiam somente as questões de suas áreas; os
assistentes; pessoas preparadas para enviar os dados a uma central, em Goiânia;
e o coordenador, líder da quadrilha que montava os gabaritos e os enviava com
para os assistentes, que por sua vez, repassavam as respostas para os pontos
eletrônicos dos vestibulandos.
*Com
informações de O Estado de S.Paulo
Fonte: Guia do Estudante
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