No começo do ano letivo, em
algumas faculdades, é tradicional que os veteranos recebam seus novos colegas
de curso. Porém, é preciso ser realizado de forma correta e sem violência.
O
primeiro trote registrado no Brasil que foi realizado na faculdade de Medicina
da USP, infelizmente foi marcado por uma tragédia. O calouro Edison Tsung Chi
Hsueh foi encontrado morto na piscina da Atlética da faculdade, depois de uma
recepção promovida pelos veteranos. Devido a isso, várias faculdades baniram
qualquer tipo de trote e os veteranos apenas servem como guias dos novos estudantes, mostrando as
instalações da faculdade.
Hoje em dia, a maioria dos
trotes realizados no Brasil, já não trazem tanta violência e sim solidariedade.
Um grande exemplo foi a faculdade Metodista que promoveu uma
campanha de doação de sangue entre os calouros. Mais de 280 alunos, professores
e funcionários se juntaram logo cedo para um café-da-manhã justamente para
evitar que alguém doasse em jejum, o que não é recomendado pelos médicos.
Outras instituições realizam seus
trotes com gincanas de futebol de sabão e até mesmo competição de pizza e touro
mecânico, mas sem deixar de realizar as pinturas no corpo e o banho com farinha de trigo. Outra forma adotada são
visitas em ONGs e doação de roupas e alimentos para desabrigados.
Infelizmente ainda
acontecem certos tipos de violência nos trotes em algumas universidades, e os
calouros se sentem coagidos e se submetem aos pedidos. As instituições pedem
para que os calouros denunciem qualquer tipo de abuso como: tortura, castigos cruéis
ou degradantes e discriminação de qualquer natureza. Se a “brincadeira”
continuar fora do campus, o aluno deve procurar uma delegacia e fazer uma
denuncia.
É uma maravilha fazer faculdade e trabalhar naquilo que gosta, estou esperando ansiosa pela minha vez.
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