De um lado, engenheiros experientes
com domínio técnico e vasta bagagem profissional. De outro, jovens
recém-formados preparados para lidar com tecnologia de ponta e inovação.
Grandes talentos que, unidos, podem
levar uma empresa à posição de destaque no mercado. No entanto, por que é tão
difícil fazer com que esses dois grupos superem suas diferenças e atuem em
harmonia para potencializar suas qualidades?
Há pelo menos duas boas razões: o
déficit de engenheiros chega à casa dos 20 mil por ano no Brasil, segundo o
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e o
envelhecimento da população brasileira tem feito trabalhadores aposentados
serem reinseridos no mercado de trabalho. Em São Paulo, a Fundação Seade aponta
que a terceira idade pode ultrapassar a faixa de crianças e jovens até 14 anos
em 2024.
O desafio está lançado e as empresas
que conseguirem superá-lo mantendo a boa relação entre engenheiros
recém-formados e seniores terão a chance de ter profissionais mais satisfeitos
e empenhados em obter excelentes resultados. Mas é necessário entender as
características e prioridades de cada um.
Pessoas que nasceram entre 1925 e
1945 integram a geração Tradicionalista e prezam a hierarquia e formalidade,
são dedicadas ao trabalho e viveram boa parte de suas carreiras com
estabilidade profissional. Os Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964, têm
foco na construção da carreira e prezam a ética. Como gestores, preferem quem
colabora com o trabalho do grupo. A geração X, formada pelos nascidos entre
1965 e 1979, possui perfil mais conservador, mas prioriza o aprendizado e a
qualidade de vida. Em posição de chefia, tem estilo gerencial mais
empreendedor.
A Millenium - conhecida também como Y
- com indivíduos nascidos entre 1980 e 2000, tem indivíduos otimistas,
antenados em novidades tecnológicas e abertos a mudanças que costumam atuar
melhor quando partilham os valores da companhia. Conseguem se envolver tanto
para, até mesmo, se divertir enquanto trabalham.
As empresas precisam motivar profissionais
com diferentes visões sobre prioridades na carreira e estabilidade na vida
profissional. Outro detalhe a ser trabalhado é o repasse de conhecimento entre
as gerações com expertises tão complementar. É necessário preparar os líderes
para conduzir todas as gerações de profissionais. Treinamentos comportamentais
ajudam os gestores a lidarem com as diferenças de idade e perfil. Mas é a
maturidade do líder que fará toda a diferença.
Esses são os primeiros
passos para que qualquer empresa caminhe rumo a cativar e envolver seus
talentos para que juntos consigam criar um produto final que traduza o que cada
geração tem de melhor.
Fonte: CM Consultoria
Excelente post!
ResponderExcluirEssa combinação fundamenta o alicerce de qualquer empresa. Não se trata de separar polos, mas criar uma unificação, entre idades e profissionais, mas sem esquecer o carater profissionalismo, pra isso sim, não tem idade...